domingo, 13 de febrero de 2011

miércoles, 2 de febrero de 2011

iria




cris




lilith



Personagem da mitología hebrea com origens na cultura mesopotámica, pois relaciona-se cos demos Lilitu e Ardat Lili dessa tradição. Está considerada a primeira mulher de Adão. A única referencia a ela que aparece na Biblia está en Isaías 34:14, e é a seguinte:

“Os gatos salvagens juntarán-se com hienas e um sátiro chamará polo outro; também alí repousará Lilith, e nel atopará desanso”.

Uma interpretação rabínica do Génesis foi a que deu origem à lenda que sitúa a Lilith canda a Adão no momento da creação divina. Lilith tería sido creada por Deus, igual que o seu companheiro masculino, a imagem e semelhança de Deus. O carácter independente dela remataría, porém, coa súa fugida do Edém para vivir longe das tentativas de imposição de Adão, nas beiras do Mar Vermelho. Alí tivo numerosos amantes, entre eles o demo Asmodeo, e concebiu aos seus filhos, os lilim. Mais estes foram condenados a morte quando, ao enviar Deus tres anjos para instar à fugitiva a voltar ao Edén, ela se negou. Desde então Lilith vinga-se assassinando aos nenos menores de oito días que atopa no seu caminho.

sherezade



Sherezade é a protagonista duma série de contos da tradição persa, posuidora duma enorme inventiva, facilidade de palavra e poder de convicção. Segundo a compilação de contos árabes “As mil e uma noites”, desde que o sultão Shahriar descubre que a súa mulher o engana com outros homes mata-a e, convencido de que todas as mulheres são despreciáveis e merecem a morte, desde esse momento dedica-se a asasinar cada manha às que pola noite fai levar aos seus aposentos para que lhe fagam companha. Sherezade, porém, é quem de mudar esse terrível destino. Para faze-lo, ofrece-se como esposa do sultão, e cada noite começa a contar-lhe um conto maravilhoso que, pouco antes do amencer, se nega a rematar coa promesa de faze-lo na noite seguinte. A enorme imaginação de Sherezade consegue cautivar a Shahriar, que durante mil e uma noites escoita embelesado as histórias da moça. Passado esse tempo, o sultão decide conmutar a pena de morte da súa companheira, e ambos vivem felizes

nü wa



Na mitología chinesa existem dúas personagens que reciben o nome de Nü Wa, e que estão unidas por um elemento comum: o arco da velha.

Nü-Wa é a deusa asociada á creação, e foi quem se encargou, quando o céu rompeu pola peleja entre dous espíritus, de reparar a bóveda celeste, que tinha rachado e desplomara-se. Fíxo-o valendo-se do caparazom de catro tartarugas, sobre as que apoiou os extremos do céu caído conseguindo que volvesse soster-se no seu lugar. O remendo que realizou para recomponher a rotura deu lugar ao arco da velha.

Noutra lenda, Nü Wa é a filha predilecta de Sheng Non, o Senhor da Terra. Pesse a esse vínculo, Nü Wa era uma apaihonada do mar, e sempre que podía escapava smn que seu pai o soubesse a saía navegar numa barca a remos. Mais mn día foi sorprendida por uma treboada, e morreu afogada. O episodio encheu de raiba ao espíritu da moça, airada porque o mar que ela tanto amava lhe tivesse arrebatado a vida antes de tempo. Assim que adoptou a forma de Jing Wei, um pássaro de patas vermelhas e peteiro branco coa cabeça tocada polas cores do arco da velha, e desde aquel momento empenha-se em tentar secar o mar enchendo-o coas ponlas e pedras que vai guindando nel.

martes, 1 de febrero de 2011

kali



Kali é uma divinidade hindú de historia complexa. Por uma banda é representada como uma deidade malévola, de pel escura e inclinações violentas e sanguinárias. Porém, tambén é considerada uma benévola deusa nai. A súa figura relaciona-se coa realidade íntima e coa fonte do ser. Os membros da secta thuggee dedicaron-se durante séculos a roubar e asasinar viageiros nas zonas do centro e do norte da India para presentalos como ofrenda á deusa Kali. Todas as víctimas eran homes, pois Kali não aceptava que se sacrificase a mullhres na súa honra.

Kali foi esposa de Shiva, e era dona dum caracter bipolar que tão pronto a convertía numa amante carinhosa e atenta como sacava à luz o seu carácter irascível.

O Tantra relaciona-a coa ineviatável dualidade de todas as cousas, coas dúas caras da moeda e, polo tanto, co vínculo entre a vida e a morte.

jari



Jari era filha da deusa serpe Gogo, e casou co Home Serpe. Mais esta união não lhe resultava satisfactoria, e quando descubriu que el tinha asasinado e devorado à súa propria nai marchou longe del para viver ao seu antolho. Na súa viagem conheceu a Kamarong, o Home Lagartixa ,e namorou del. Mais pesse ao atractivo do seu companhiro, este tinha uns importantes defectos que não agradavan a Jari: expulsava espermatozoides polos poros da pel e escrementos pola boca. A pessar disso a deusa não se deu por vencida, e creou-lhe mn ano que situou o mais afastado possível da boca e, com noces machacadas, fabricou-lhe também um pene. Despois disso ensinou a Kamarong a pescar, a cocinhar e a cultivar a terra, e os dous juntos puideron vivir en harmonía. Segundo o povo wogeo melanesio Jari e Kamarong foram os ancestros de todos os seres humanos do mundo.