lunes, 31 de enero de 2011

hina



Na mitología polinesia Hina, “a rapaza”, é a deusa das mulheres. Numa cultura onde actividades como a composição de poemas ou a iniciativa no galanteo eram consideradas proprias do género feminino, numerosas lendas relacionadas com Hina tenhen um forte e explícito componhente sexual.

Segundo uma delas, Hina banhava-se cada día numa poza de água de mar cheia de anguías. Pesse a que o habitual era que os peixes fuxissen quando ela chegava, havía um máis grande e atrevido que o resto que comezou a achegar-se a ela e tomou o costume de enlearse entre as súas pernas, feito que não desagradaba á deusa.

Um día a anguía convertiu-se num home, e desde então el e Hina foram amantes, aínda que o mozo, que se chamaba Tuna, recobrava a súa forma de animal acuático despois de cada encontro sexual.

As predicções e as indicações de Tuna conseguiram salvar ao mundo dumas terríveis inundações causadas por umas fortes choivas. El avisou a Hina de que estes feitos se ían producir, mais explicou-lhe que quando isso pasasse el nadaría até a casa dela. Nesse momento Hina devería cortar a cabeça do seu amante-anguía e soterrala. Asim foi, e ao faze-lo as águas voltaram ao seu nível habitual. No lugar onde Hina enterrara a cabeça de Tuna nasceram dúas palmeiras que deram á humanidade leite, pulpa e aceite de coco, assim como folhas para fazer cestos, fibras para a roupa e troncos para os pilares das casas. Em lembrança da cabeça de Tuna que deu origem a esta prosperidade existe a tradição de talhar na cacha dun coco os ollhs e a boca duma anguía.

freyja



Freyja é uma deusa da mitología nórdica asociada coa fertilidade, o amor, o sexo, as profecias, a curação e o liderado. É a líder das valkirias, mulheres guerreiras que se foram unindo á corte de Freyda despois da morte dos seus amados. Freyja casou con Od, o deus da luz solar. Mais este desapareceu um día, sumindo á deusa na tristeza. Desde ese día ela chora bágoas de ouro e, periodicamente, abandona o palacio onde vive na companha das valkirias e por onde van passando os seus esporádicos amantes e percorre o mundo montanda sobre um xabarín ou num carro tirado por gatos tentando atopar ao que foi o seu único amor verdadeiro.

circe



Circe era uma deusa grega e uma poderosa feiticeira que vivía na ilha de Eea. Tinha grandes conhecimentos de herboristería e medicina e era quem de elaborar distintos brevages capazes de sanar ou destruir. Circe adoitava converter aos seres humanos em animais, e arredor da súa casa pululavan infinidade de leões e lobos, vítimas da súa magia.

Na Odisea, quando os argonautas chegam á ilha de Eea Circe ofrece um copioso jantar á tripulação que acompanha a Homero, que despois de atiborrar-se se convirtem-se em porcos. Porém, a deusa remata namorada de Homero, e a súa implacabilidade doblega-se para ajudar ao herói na súa travesía.

astarté



Astarté é a asimilação fenícia da deusa mesopotámica que os sumerios conheciam como Inanna, os acadios como Ishtar e os israelitas como Astarot.

Está relacionada co prazer carnal, coa sexualidade e co amor; pero também coa natureza, a vida e a fertilidade, e mesmo coa guerra. Soía ser representada núa sobre o lombo dun leão. A súa figura foi incorporada pola tradição do antigo Egipto. Era a cortesana divina, e gozava do sexo sem mesura nem rubor.

A dança dos sete veos tem as súas origens nesta figura que, na tradição acadia, toma a determinação de recuperar ao seu esposo Tammuz e trae-lo de volta dos infernos despois da súa morte. Astarté atravesa os sete vestíbulos do submundo, e em cada um vai quitando um dos veos cos que se cubria até que, finalmente, descuberta, pode recuperar ao seu amor.

ame no uzume



Ame-no-Uzume, A Grande Persuasora, A Fémia Alarmante.

Amateratsu, a deusa do sol, tinha-se recluído numa caverna para escapar da ira do seu irmão Susano´o, responsável das tormentas, que destruira os seus templos e asasinara às súas doncelas. O peche de Amateratsu sumiu ao mundo na escuridade, pois com ela marchou a luz do astro rei. E pesse a que os demais deuses tentaram convence-la de que saísse a deusa negava-se e não havía jeito possível de faze-la entrar em razão.

Ame-no-Uzume, porém, foi quem de espertar em Amateratsu o desejo de saír da súa reclusão. E fíxo-o subindo-se sobre uma tina fronte à cova na que estava a outra e bailando uma seducora dança ao tempo que ía arrincando a roupa. A algarabía que provocou foi tal, que Amateratsu, intrigada, não tivo mais remedio que sucumbir à curiosidade e voltar ao exterior, devolvendo a luz ao mundo.