viernes, 22 de julio de 2011

sweet love



Para o Boletín Galego de Literatura da USC

martes, 14 de junio de 2011

expo lgtb



Este é o meu graninho de area para uma expo sobre o colectivo de lesbianas, gays, transexuais e bisexuais que pronto inauguraremos um grupo de ilustradores saídos da pablo picasso

miércoles, 23 de marzo de 2011

antártida



ilustração para o texto "carta dunha descoñecida", de elvira riveiro para protexta, suplemento de literatura da revista tempos novos

domingo, 13 de febrero de 2011

miércoles, 2 de febrero de 2011

iria




cris




lilith



Personagem da mitología hebrea com origens na cultura mesopotámica, pois relaciona-se cos demos Lilitu e Ardat Lili dessa tradição. Está considerada a primeira mulher de Adão. A única referencia a ela que aparece na Biblia está en Isaías 34:14, e é a seguinte:

“Os gatos salvagens juntarán-se com hienas e um sátiro chamará polo outro; também alí repousará Lilith, e nel atopará desanso”.

Uma interpretação rabínica do Génesis foi a que deu origem à lenda que sitúa a Lilith canda a Adão no momento da creação divina. Lilith tería sido creada por Deus, igual que o seu companheiro masculino, a imagem e semelhança de Deus. O carácter independente dela remataría, porém, coa súa fugida do Edém para vivir longe das tentativas de imposição de Adão, nas beiras do Mar Vermelho. Alí tivo numerosos amantes, entre eles o demo Asmodeo, e concebiu aos seus filhos, os lilim. Mais estes foram condenados a morte quando, ao enviar Deus tres anjos para instar à fugitiva a voltar ao Edén, ela se negou. Desde então Lilith vinga-se assassinando aos nenos menores de oito días que atopa no seu caminho.

sherezade



Sherezade é a protagonista duma série de contos da tradição persa, posuidora duma enorme inventiva, facilidade de palavra e poder de convicção. Segundo a compilação de contos árabes “As mil e uma noites”, desde que o sultão Shahriar descubre que a súa mulher o engana com outros homes mata-a e, convencido de que todas as mulheres são despreciáveis e merecem a morte, desde esse momento dedica-se a asasinar cada manha às que pola noite fai levar aos seus aposentos para que lhe fagam companha. Sherezade, porém, é quem de mudar esse terrível destino. Para faze-lo, ofrece-se como esposa do sultão, e cada noite começa a contar-lhe um conto maravilhoso que, pouco antes do amencer, se nega a rematar coa promesa de faze-lo na noite seguinte. A enorme imaginação de Sherezade consegue cautivar a Shahriar, que durante mil e uma noites escoita embelesado as histórias da moça. Passado esse tempo, o sultão decide conmutar a pena de morte da súa companheira, e ambos vivem felizes

nü wa



Na mitología chinesa existem dúas personagens que reciben o nome de Nü Wa, e que estão unidas por um elemento comum: o arco da velha.

Nü-Wa é a deusa asociada á creação, e foi quem se encargou, quando o céu rompeu pola peleja entre dous espíritus, de reparar a bóveda celeste, que tinha rachado e desplomara-se. Fíxo-o valendo-se do caparazom de catro tartarugas, sobre as que apoiou os extremos do céu caído conseguindo que volvesse soster-se no seu lugar. O remendo que realizou para recomponher a rotura deu lugar ao arco da velha.

Noutra lenda, Nü Wa é a filha predilecta de Sheng Non, o Senhor da Terra. Pesse a esse vínculo, Nü Wa era uma apaihonada do mar, e sempre que podía escapava smn que seu pai o soubesse a saía navegar numa barca a remos. Mais mn día foi sorprendida por uma treboada, e morreu afogada. O episodio encheu de raiba ao espíritu da moça, airada porque o mar que ela tanto amava lhe tivesse arrebatado a vida antes de tempo. Assim que adoptou a forma de Jing Wei, um pássaro de patas vermelhas e peteiro branco coa cabeça tocada polas cores do arco da velha, e desde aquel momento empenha-se em tentar secar o mar enchendo-o coas ponlas e pedras que vai guindando nel.

martes, 1 de febrero de 2011

kali



Kali é uma divinidade hindú de historia complexa. Por uma banda é representada como uma deidade malévola, de pel escura e inclinações violentas e sanguinárias. Porém, tambén é considerada uma benévola deusa nai. A súa figura relaciona-se coa realidade íntima e coa fonte do ser. Os membros da secta thuggee dedicaron-se durante séculos a roubar e asasinar viageiros nas zonas do centro e do norte da India para presentalos como ofrenda á deusa Kali. Todas as víctimas eran homes, pois Kali não aceptava que se sacrificase a mullhres na súa honra.

Kali foi esposa de Shiva, e era dona dum caracter bipolar que tão pronto a convertía numa amante carinhosa e atenta como sacava à luz o seu carácter irascível.

O Tantra relaciona-a coa ineviatável dualidade de todas as cousas, coas dúas caras da moeda e, polo tanto, co vínculo entre a vida e a morte.

jari



Jari era filha da deusa serpe Gogo, e casou co Home Serpe. Mais esta união não lhe resultava satisfactoria, e quando descubriu que el tinha asasinado e devorado à súa propria nai marchou longe del para viver ao seu antolho. Na súa viagem conheceu a Kamarong, o Home Lagartixa ,e namorou del. Mais pesse ao atractivo do seu companhiro, este tinha uns importantes defectos que não agradavan a Jari: expulsava espermatozoides polos poros da pel e escrementos pola boca. A pessar disso a deusa não se deu por vencida, e creou-lhe mn ano que situou o mais afastado possível da boca e, com noces machacadas, fabricou-lhe também um pene. Despois disso ensinou a Kamarong a pescar, a cocinhar e a cultivar a terra, e os dous juntos puideron vivir en harmonía. Segundo o povo wogeo melanesio Jari e Kamarong foram os ancestros de todos os seres humanos do mundo.

lunes, 31 de enero de 2011

hina



Na mitología polinesia Hina, “a rapaza”, é a deusa das mulheres. Numa cultura onde actividades como a composição de poemas ou a iniciativa no galanteo eram consideradas proprias do género feminino, numerosas lendas relacionadas com Hina tenhen um forte e explícito componhente sexual.

Segundo uma delas, Hina banhava-se cada día numa poza de água de mar cheia de anguías. Pesse a que o habitual era que os peixes fuxissen quando ela chegava, havía um máis grande e atrevido que o resto que comezou a achegar-se a ela e tomou o costume de enlearse entre as súas pernas, feito que não desagradaba á deusa.

Um día a anguía convertiu-se num home, e desde então el e Hina foram amantes, aínda que o mozo, que se chamaba Tuna, recobrava a súa forma de animal acuático despois de cada encontro sexual.

As predicções e as indicações de Tuna conseguiram salvar ao mundo dumas terríveis inundações causadas por umas fortes choivas. El avisou a Hina de que estes feitos se ían producir, mais explicou-lhe que quando isso pasasse el nadaría até a casa dela. Nesse momento Hina devería cortar a cabeça do seu amante-anguía e soterrala. Asim foi, e ao faze-lo as águas voltaram ao seu nível habitual. No lugar onde Hina enterrara a cabeça de Tuna nasceram dúas palmeiras que deram á humanidade leite, pulpa e aceite de coco, assim como folhas para fazer cestos, fibras para a roupa e troncos para os pilares das casas. Em lembrança da cabeça de Tuna que deu origem a esta prosperidade existe a tradição de talhar na cacha dun coco os ollhs e a boca duma anguía.

freyja



Freyja é uma deusa da mitología nórdica asociada coa fertilidade, o amor, o sexo, as profecias, a curação e o liderado. É a líder das valkirias, mulheres guerreiras que se foram unindo á corte de Freyda despois da morte dos seus amados. Freyja casou con Od, o deus da luz solar. Mais este desapareceu um día, sumindo á deusa na tristeza. Desde ese día ela chora bágoas de ouro e, periodicamente, abandona o palacio onde vive na companha das valkirias e por onde van passando os seus esporádicos amantes e percorre o mundo montanda sobre um xabarín ou num carro tirado por gatos tentando atopar ao que foi o seu único amor verdadeiro.

circe



Circe era uma deusa grega e uma poderosa feiticeira que vivía na ilha de Eea. Tinha grandes conhecimentos de herboristería e medicina e era quem de elaborar distintos brevages capazes de sanar ou destruir. Circe adoitava converter aos seres humanos em animais, e arredor da súa casa pululavan infinidade de leões e lobos, vítimas da súa magia.

Na Odisea, quando os argonautas chegam á ilha de Eea Circe ofrece um copioso jantar á tripulação que acompanha a Homero, que despois de atiborrar-se se convirtem-se em porcos. Porém, a deusa remata namorada de Homero, e a súa implacabilidade doblega-se para ajudar ao herói na súa travesía.

astarté



Astarté é a asimilação fenícia da deusa mesopotámica que os sumerios conheciam como Inanna, os acadios como Ishtar e os israelitas como Astarot.

Está relacionada co prazer carnal, coa sexualidade e co amor; pero também coa natureza, a vida e a fertilidade, e mesmo coa guerra. Soía ser representada núa sobre o lombo dun leão. A súa figura foi incorporada pola tradição do antigo Egipto. Era a cortesana divina, e gozava do sexo sem mesura nem rubor.

A dança dos sete veos tem as súas origens nesta figura que, na tradição acadia, toma a determinação de recuperar ao seu esposo Tammuz e trae-lo de volta dos infernos despois da súa morte. Astarté atravesa os sete vestíbulos do submundo, e em cada um vai quitando um dos veos cos que se cubria até que, finalmente, descuberta, pode recuperar ao seu amor.

ame no uzume



Ame-no-Uzume, A Grande Persuasora, A Fémia Alarmante.

Amateratsu, a deusa do sol, tinha-se recluído numa caverna para escapar da ira do seu irmão Susano´o, responsável das tormentas, que destruira os seus templos e asasinara às súas doncelas. O peche de Amateratsu sumiu ao mundo na escuridade, pois com ela marchou a luz do astro rei. E pesse a que os demais deuses tentaram convence-la de que saísse a deusa negava-se e não havía jeito possível de faze-la entrar em razão.

Ame-no-Uzume, porém, foi quem de espertar em Amateratsu o desejo de saír da súa reclusão. E fíxo-o subindo-se sobre uma tina fronte à cova na que estava a outra e bailando uma seducora dança ao tempo que ía arrincando a roupa. A algarabía que provocou foi tal, que Amateratsu, intrigada, não tivo mais remedio que sucumbir à curiosidade e voltar ao exterior, devolvendo a luz ao mundo.