martes, 12 de enero de 2010



pasimisí, pasimisá, por las calles de alcalá, el de alante corre mucho y el de atrás se quedará!

ou

passa perico, passa monteiro, polas portas do carabineiro, o de diante corre moito e o de atrás aí ficará

domingo, 10 de enero de 2010



café doutros continentes...

lunes, 4 de enero de 2010



clara era clara coma o seu nome. claras eram as mans, as pernas, os braços e a cara, coa pele toda clarinha coma a água cristalina.
quando corría muito na aula de gimnásia clara tornava encarnada, vermelha coma a grana. ningúm dos seus companheiros se punha nunca tão colorado coma clara, e clara pensava se não sería que em realidade ela, mais ca clara, era transparente.
quando pensava isso a clara dava-lhe um pouco de medo. porque se de verdade fosse transparente ao mirala a gente poderia ver as cousas que lhe passavam pola cabeça. E punha o gorro antes de saír à rúa, para que a neve não lhe branquea-se o cabelo, mais também para levar as ideias a cuberto. não fora a ser